Aromaterapia

Promove e mantem a saúde e o equilíbrio físico, mental e espiritual.

Aromaterapia também é uma terapia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, no Brasil, passou a ser uma das práticas integrativas e complementares do Sistema Único de Saúde (SUS).

O termo Aromaterapia, foi originado em 1920, na França. Segundo a Aromaflora – Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Aromaterapia, a Aromaterapia é uma terapia complementar e integrativa utilizada para promover e manter a saúde e o equilíbrio físico, mental e espiritual.

A base da Aromaterapia são os Óleos Essenciais, compostos naturais que são extraídos de plantas e árvores aromáticas. Eles podem ser inalados diretamente, em massagens ou aplicados em aromatizadores para ambientes.

Por definição, os óleos essenciais são uma mistura complexa de compostos orgânicos voláteis, que  são sintetizados naturalmente como parte do metabolismo secundário das plantas. A composição química dos óleos essenciais é dominada pela presença de uma variedade de compostos, incluindo fenólicos, terpenóides, aldeídos, cetonas, éteres, epóxidos e muitos outros, inferindo que os óleos essenciais são eficazes e com várias funções para o organismo.

Os óleos essenciais são líquidos voláteis oleosos e hidrofóbicos altamente concentrados gerados por diferentes materiais vegetais, incluindo raízes, frutas, madeira, ervas, cascas, galhos, folhas, sementes, brotos, rizomas, cascas, flores e plantas inteiras pertencentes a uma espécie botânica distinta.

A Aromaterapia é uma técnica terapêutica aliada nos desequilíbrios e na agitação do dia a dia e os Óleos Essenciais possuem propriedades terapêuticas na saúde física, mental e emocional promovendo sensações de bem-estar e harmonia e restaurando a saúde.

Os óleos essenciais têm sido pesquisados ​​extensivamente por seu possível papel em uma variedade de sistemas biológicos. Os óleos essenciais são bem conhecidos por seus ricos antioxidantes que podem atuam inibindo o dano oxidativo. Uma estimativa aproximada de 500 trabalhos de pesquisa foi publicada sobre a atividade anticancerígena de óleos essenciais. Eles também possuem forte potencial como agentes antimicrobianos. O Citral foi o constituinte primário e majoritário considerado como constituinte ativo para a supressão de COX-2 e ativação de PPAR α e γ mostrando seu efeito antiinflamatório. Os óleos essenciais e seus constituintes têm sido relatados com vários efeitos na saúde, incluindo até efeitos bem documentados contra uma variedade de patógenos bacterianos, fúngicos e virais, com pesquisas mostrando várias vias biomoleculares potenciais em diferentes vírus, incluindo coronavírus.

Referências:

H.A.E. Shabaan, A.H. El-Ghorab, T. Shibamoto, Bioactivity of essential oils and their volatile aroma components: Review, J. Essent. Oil Res. 24 (2) (2012) 203–212.

  1. Yanishlieva-Maslarova, Sources of natural antioxidants: vegetables, fruits, herbs, spices and teas, in: N. Yanishlieva, J. Pokorny, M. Gordor (Eds.), Antioxidant in Food: Practical Applications, Woodhead Publishing Ltd,Cambridge, 2001, pp. 201–249.
  2. Bhalla, V.K. Gupta, V. Jaitak, Anticancer activity of essential oils: a review, J. Sci. Food Agric. 93 (2013) 3643–3653.
  3. Katsukawa, R. Nakata, Y. Takizawa, K. Hori, S. Takahashi, H. Inoue, Citral, a component of lemongrass oil, activates PPARα and γ and suppresses COX-2 expression, Biochim. Biophys. Acta Mol. Cell Biol. Lipids 1801 (11) (2010) 1214–1220.

 

J.B. Hudson, Antiviral Compounds from Plants, CRC Press, Boston, MA, USA, 1990.